Os movimentos sociais são ações coletivas com o objetivo de manter ou alterar o status de uma situação, principalmente em cenários de garantias de direitos ou criação de novos arranjos positivos em agendas específicas. Estes movimentos podem ter atuações locais, regionais, nacionais e internacionais/transnacionais.
Além de movimentos organizados, existem os chamados conjunturais, pois duram alguns dias e desaparecem momentaneamente, ressurgindo depois com novas formas de expressão. Os movimentos sociais não são predeterminados, dependem das condições em que se desenvolvem, das forças sociais e políticas que os apoiam ou confrontam.
Os movimentos estão sempre em confronto político em um mundo totalitário mesmo em âmbitos democráticos. Há a premissa de controle, seja político ou tecnológico, e esta premissa atinge uma série de direitos já consolidados em uma relação com o Estado, seja como oposição ou parceria, de acordo com seus interesses. Podem atuar de diversas formas:
● Contra ações do poder público que sejam considerados lesivas aos interesses da população (ex: greves de trabalhadores).
● Para pressionar o poder público a resolver problemas (ex: movimento contra a exploração sexual e trabalho infantil)
● Em parceria com o poder público (ex: movimentos de proteção ambiental, Movimentos dos Sem Terra, Movimentos dos Sem Teto, etc) independente do poder público, para resolver problemas da comunidade (ex: ONG’s, associações de moradores…)
Existem alguns movimentos que procuram disseminar visões de mundo diminuindo preconceitos e discriminações que prejudiquem as relações sociais como os movimentos étnico, gay, feminista e pela paz contra a violência.